Mulheres devem se vestir de modo distinto, como mulheres.
Se uma mulher artificialmente se veste como um homem, isso não é apreciado. Claro, hoje em dia está muito na moda usar calças e sobretudos tal como os homens. Então, isso não é de muito bom gosto. É artificial.
Tanto quanto possível, as devotas devem vestir saris. Srila Prabhupada não gostava da vestimenta das mulheres ocidentais. Quando Srila Prabhupada fez a cerimônia de casamento para Nandarani em 1967, ele a pediu para vestir um sari, embora antes disso ela só vestisse calças jeans. Ele disse que “é desse modo que nossas mulheres devem sempre estar. Sem mais jeans e vestidos. Elas devem sempre vestir saris.”
Srila Prabhupada expressou que o sari é a mais feminina das vestimentas, que aumenta a beleza da mulher: “Uma mulher que veste um sari parece muito feminina.”. “Essa vestimenta védica é muito bonita. Ele aumenta a beleza cem vezes mais.”. O sari satisfaz as necessidades de uma mulher, tanto de se vestir bem, quanto de se vestir com modéstia. Ele não é só uma cobertura casta para o corpo de uma mulher, protegendo-a de olhares luxuriosos, mas um “uniforme espiritual”, a identificando como uma pessoa dedicada aos valores mais elevados da vida. Ele expressa um compromisso com um estilo de vida e com os valores que o acompanham.
“Há garotas européias e americanas presentes aqui. Pela krsna-bhakti, elas sacrificaram tudo. Elas até mesmo chegam a não se vestir de modo atrativo, para que sejam atraentes para outros garotos, e sua vida possa ser arruinada. Por quê? Por bhakti. Por Krishna. Isso é bhakti. Isso nós queremos.”
O sari também é a vestimenta mais prática para mães lactantes, que podem amamentar seus bebês por debaixo de suas dobras em qualquer lugar, sem comprometer a sua modéstia. Segurar os bebês por debaixo do sari também ajuda a protegê-los do vento frio ou do calor direto do Sol.
Tradicionalmente, o modo apropriado de se vestir um sari é com uma kacha, tal como é requerido para mulheres que dão assistência a seus maridos em sacrifícios. Esse estilo ainda é atual em certas partes da India; embora Srila Prabhupada nunca tenha indicado que ele quisesse que suas discípulas o adotassem.
A modéstia dita que a vestimenta feminina deve disfarçar os contornos do corpo, e não enfatizá-los. Roupas apertadas como jeans, camisetas, e suéteres não são adequados para mulheres castas. Devotas que por circunstâncias sociais se sintam obrigadas a vestir-se ocidentalmente devem escolher somente roupas conservadoras. As melhores são saias longas e roupas folgadas que disfarçam ao invés de acentuar as características do corpo.
Certa vez Srila Prabhupada repreendeu duas de suas discípulas por vestirem seus saris de um modo moderno e exibido. Ele queria que seus seguidores representassem a mais alta ordem na sociedade e que dessem um exemplo a ser seguido pelo mundo. Ele quis que suas discípulas vestissem saris no estilo vestido pelas esposas de brahmanas ocupados em serviço no templo.
O ideal na cultura indiana é que as mulheres cubram o seu corpo o mais completamente quanto for possível. Srila Prabhupada explicou:
“Por natureza uma mulher tem vergonha de ser vista sem roupas. Ela gostaria de estar tão coberta que nem mesmo o sol poderia vê-la. E quem pode se esconder do sol?”
Então ele enalteceu às mulheres na comunidade dos pársis, as quais estavam tão cobertas que somente seus olhos ficavam à mostra.
As pernas de uma mulher devem sempre estar completamente cobertas. Embora seja comum hoje em dia, é algo extremamente lascivo e de baixo nível que uma mulher mostre suas pernas para que o mundo inteiro veja. Mulheres castas e elevadas devem vestir seus saris com a borda inferior alcançando depois dos tornozelos. Talvez pareça conveniente vestir um sari mais para cima, mas a castidade na vestimenta de longe é mais importante do que a conveniência.
Muitas devotas ocidentais vestem uma camisa ou um suéter com seus saris, mas melhor que isso é o coli, a blusa tradicional. A moda moderna é vestir colis que deixam muito do corpo exposto, mas as mulheres para quem a modéstia é mais importante do que a moda vestem colis de manga longa que cobrem completamente seus braços ( até os pulsos ), ombros e o ventre. O coli, em especial a parte da frente, deve sempre estar coberto por cima com o tecido do sari.
[ … ]Na cultura védica tradicional, mulheres casadas cobrem suas cabeças com o tecido do sari na presença de desconhecidos ou de personalidades respeitáveis. Mulheres casadas na ISKCON, ou aquelas na idade de casar, devem observar essa prática, mesmo que as mulheres indianas modernas comumente a negligenciem. Mesmo se muitas das mulheres indianas modernas não se vestem ou se comportam de modo muito casto, o seu exemplo dificilmente é algo a ser seguido. Porém, Srila Prabhupada não achava necessário que suas discípulas cobrissem completamente seus rostos com os seus saris, tal como fazem algumas mulheres indianas.
O véu do sari ( guitan, em Bengali ) deve graciosamente cobrir a cabeça, e não ser pregado por detrás das orelhas.
Saris feitos de tecido sintético ( do tipo poliéster ) são altamente inflamáveis, e portanto perigosos. Acidentes de cozinha nos quais mulheres vestindo saris de tecido sintético sofrem queimaduras sérias ou até mesmo morte não são incomuns; por isso é fortemente recomendado não vestir tais tecidos.
Durante os últimos cinquenta anos, se tornou aceitável na Índia que moças jovens vistam o salwar khameez ( um tipo de vestido indiano, originário de países muçulmanos ), vestindo saris somente depois do casamento. Salwar khameez é um vestido mais casto do que muitas roupas modernas ocidentais, mas ele deve ser vestido com uma dopatta ( um tecido que o cubra ) sobre os seios, e o khameez ( a parte superior ) deve ser longo o suficiente para cobrir completamente as costas. Porém, a tradição verdadeira é que todas as mulheres, exceto as crianças, vistam saris.
Sugere-se que as mulheres vivendo nas comunidades dos templos não vistam açafrão ou saris de cores semelhantes, para que os homens devotos desavisados não olhem livremente para elas, confundindo sua vestimenta com aquela de um brahmacari. Que uma mulher se vista diariamente de açafrão em uma imitação da vestimenta de um sannyasi é contrário à tradição e não foi aprovado por nenhum acarya genuíno. Para mulheres, branco é a única cor aceitável para simbolizar renúncia.
É natural que as mulheres tentem atrair aos homens através de sua vestimenta, mas as devotas devem resistir a esse impulso e se vestir com modéstia. Saris tão finos que deixam à vista o que está por debaixo devem ser vestidos somente sobre uma saia de comprimento máximo. Roupas que revelam o corpo, como saias curtas, decotes baixos, bikinis e coisas do tipo são tabus absolutos para as devotas.
Kasyapa Muni aconselhou sua esposa a não sair na rua a menos que ela estivesse bem decorada e bem vestida. Ele não encorajava as minissaias que agora se tornaram moda. Na civilização oriental, quando uma mulher sai na rua, ela deve estar totalmente coberta, para que nenhum homem reconheça quem ela é. Todos esses métodos são aceitos tendo em vista a purificação.
-Trecho do livro futuro “Vaisnava Culture, Etiquette and Behavior ” por Sua Santidade Bhakti Vikasa Swami
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